Com pesar noticiamos falecimento do Padre Henrique Perbeche
Faleceu hoje (30 de junho de 2011), em São José dos Pinhais o Pe. Henrique Perbeche, nascido dia 15 de janeiro de 1918 em Murici - São José dos Pinhais - e ordenado sacerdote no ano de 1943. Vai ser velado na Igreja de São Cristóvão em São José dos Pinhais e a Missa de corpo presente vai ser nesta mesma Igreja amanhã - 1 de julho 2011- às 14:00h.
16º DOMINGO COMUM - 17 Julho 2011
Mt 13, 13, 24-43
“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”
Esse texto continua o capítulo 13 de Mateus, onde se proclamam as parábolas do Reino. Hoje lemos três parábolas, que comparam o Reino de Deus a um campo de trigo, um grão de mostarda e o fermento na massa, quando se faz pão. Termina com uma explicação alegórica do sentido da parábola do trigo de do joio. Podemos entender essas parábolas todas como uma mensagem de esperança para a comunidade pequena mateana - e para nós hoje. Uma leitura atenta delas deve nos reanimar para a nossa caminhada e luta em favor do Reino, sem desânimo nem desesperança.
FESTA DE S. PEDRO E S. PAULO - 3 Julho 2011
Mt 16, 13-19
“Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”
Hoje a Igreja celebra a festa dos dois grandes apóstolos, Pedro e Paulo. Como evangelho do dia, escolheu-se a história do caminho de Cesareia de Felipe. O relato mais antigo está em Marcos, Cap. 8, 27-38, que se tornou o pivô de todo o Evangelho. A estrutura de Mateus é diferente; mas, o relato tem a mesma finalidade, ou seja, clarificar quem é Jesus e o que significa ser discípulo d’Ele.
XIII DOMINGO COMUM (26/06/2011)
Mt 10, 37-42
“Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim”
O grande discurso missionário de Mateus termina com as palavras do texto de hoje. De novo, deve ser colocado dentro do contexto sócio-histórico da comunidade de Mateus. Mais uma vez - como nos domingos passados - o autor enfrenta o problema de uma comunidade em situação de conflito e perseguição. E o pior, este conflito e a perseguição aconteciam também dentro do seio das famílias, onde alguns membros aderiam à comunidade cristã e outros não. De novo Mateus liga a perseguição à mística do seguimento de Jesus quando em v. 34: ele diz: “Não pensem que vim trazer paz à terra; eu não vim trazer a paz, e sim a espada”.
SANTÍSSIMA TRINDADE (19/06/2011)
Jo 3, 16-18
“Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único”
Hoje celebramos o mistério insondável de Deus, a Santíssima Trindade. Durante os primeiros séculos da sua existência, a Igreja lutou com dificuldade para expressar em palavras o inexprimível - a natureza do Deus em que acreditamos. Chegou à expressão belíssima do Credo Niceno-Constantinopolitano, infelizmente tão pouco usado nas celebrações de hoje, onde se expressa o Pai “criador de todas as coisas”, do Filho, “Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado”, e o Espírito que “dá a vida, e procede do Pai e do Filho”. Mas, mesmo essas expressões tão profundas não conseguem explicar a Trindade, pois se Deus fosse compreensível à mente humana, não seria Deus.
PENTECOSTES (12/06/2011)
At 2, 1-11
“Todos ficaram repletos do Espírito Santo”
A liturgia de hoje nos descreve a descida do Espírito Santo sobre a comunidade dos discípulos, em duas tradições - a de Lucas (Atos dos Apóstolos) e da Comunidade do Discípulo Amado (João 20). Salta aos olhos que uma leitura fundamentalista da bíblia - infelizmente ainda muito comum entre nós - leva a gente a um beco sem saída, pois no Evangelho de João a Ressurreição, a Ascensão e a descida do Espírito se deram no mesmo dia (Páscoa); enquanto Lucas separa os três eventos, em um período de cinquenta dias. Por isso, devemos ler os textos dentro dos interesses teológicos dos diversos autores - os 40 dias de Lucas, por exemplo, entre a Ressurreição e a Ascensão, correspondem aos 40 dias da preparação de Jesus no deserto para a sua missão. Pois, como Jesus ficou “repleto do Espírito Santo” (Lc 4, 1) e se lançou na sua missão “com a força do Espírito” (Lc 4, 14), a comunidade cristã se preparou durante o mesmo período, e na festa judaica de Pentecostes também experimentou que “todos ficaram repletos do Espírito Santo” (At 2, 4).