15º Domingo do Tempo Comum (16/07/2017)
Evangelho de São Mateus 13, 1-23
1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-Se à beira-mar. 2Reuniu-se à sua volta tão grande multidão que teve de subir para um barco e sentar-Se, enquanto a multidão ficava na margem. 3Disse muitas coisas em parábolas, nestes termos: «Saiu o semeador a semear. 4Quando semeava, caíram algumas sementes ao longo do caminho: vieram as aves e comeram-nas. 5Outras caíram em sítios pedregosos, onde não havia muita terra, e logo nasceram porque a terra era pouco profunda; 6mas depois de nascer o sol, queimaram-se e secaram, por não terem raiz. 7Outras caíram entre espinhos e os espinhos cresceram e afogaram-nas.8Outras caíram em boa terra e deram fruto: umas, cem; outras, sessenta; outras, trinta por um. 9Quem tem ouvidos, oiça».[10Os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Porque lhes falas em parábolas?».
14º Domingo do Tempo Comum (09/07/2017)
Mt 11, 25-30 “Eu te louvo, Pai, ... porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos”
Os primeiros três versículos do texto não têm uma vinculação muito estreita com o contexto em que Mateus os coloca, (Lucas situa o ditado num outro contexto – Lc 10, 21-22),
Solenidade de São Pedro e São Paulo (02/07/2017)
Mt 16, 13-20 “E vocês, quem dizem que eu sou?”
O texto é a versão mateana da profissão de fé de Pedro, que Marcos (Mc 8, 27-35) coloca como pivô de todo o seu evangelho. Este trecho levanta as duas perguntas fundamentais de todos os evangelhos: quem é Jesus? O que é ser discípulo/a dele? São duas perguntas interligadas, pois a segunda resposta depende muito da primeira.
A minha visão de Jesus determinará a maneira do meu seguimento dele. Como refletimos domingo passado sobre a versão lucana desse texto (Lc 9, 18-24), remetemo-nos à aquela reflexão e aqui somente assinalaremos alguns poucos pontos a mais, já levando e conta o que foi escrito para dia 26 de junho. Depois de Jesus interrogar duas vezes os discípulos, o texto de Mateus acrescenta vv. 17-19, pois quer destacar o papel de Pedro
12º Domongo do Tempo Comum (25/06/2017)
Mt 10, 26-33. “Não tenham medo!”.
“Não tenham medo!” Essa orientação de Jesus ressoa três vezes neste curto trecho! Este tipo de conselho indica que o contrário era realidade na comunidade para a qual o evangelho se dirigia! Como somente se toma remédio quando se tem uma doença, também somente se enfatiza a mesma coisa com tanta ênfase quando é para combater um perigo na vida de uma comunidade.Então parece que medo era um problema para os membros das comunidades mateanas. Medo de que? O trecho que antecede o de hoje deixa bem claro. Nos versículos 16-25 Jesus fala das perseguições que os seus discípulos terão que enfrentar.Inclui perseguição por parte do poder civil (“entregarão vocês aos tribunais”), perseguição pela a autoridade religiosa judaica (“acoitarão vocês nas sinagogas deles”)
11º Domingo do Tempo Comum A
Evangelho - Mateus 9,36-10,8; O Evangelho traz-nos o “discurso da missão”.
Nele, Mateus apresenta uma catequese sobre a escolha, o chamamento e o envio de “doze”
Neste domingo, a Palavra que vamos reflectir recorda-nos a presença constante de Deus no mundo e a vontade que Ele tem de oferecer aos homens, a cada passo, a sua vida e a sua salvação.
Solenidade da Santíssima Trindade (11/06/2017)
Jo 3, 16-18 “Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único”
Hoje celebramos o mistério insondável de Deus, a Santíssima Trindade. Durante os primeiros séculos da sua existência, a Igreja lutou com dificuldade para expressar em palavras o inexprimível - a natureza do Deus em que acreditamos. Chegou à expressão belíssima do Credo Niceno-Constantinopolitano, onde se expressa o Pai “criador de todas as coisas”, o Filho, “Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado”, e o Espírito que “dá a vida, e procede do Pai e do Filho”.
Mas, mesmo essas expressões tão profundas não conseguem explicar a Trindade, pois se Deus fosse compreensível à mente humana, não seria Deus.