3º Domingo do Advento (17/12/2017)
Jo 1, 6-8. 19-28 “Aplainai o caminho do Senhor”
Novamente a figura central do evangelho de um domingo do Advento é o Precursor, João Batista. Essa vez, em um texto tirado do Evangelho do Discípulo Amado, o Batista é apresentado como testemunha de Jesus. Ele assume a identidade de quem veio gritar “Aplainai o caminho do Senhor”, usando uma frase tirada de Isaías 40, 3. No texto de Isaías, essa frase é usada para preparar o Novo Êxodo, a volta dos exilados do cativeiro na Babilônia, no início do tal chamado “Livro da Consolação de Israel” (Is 40-55). A mensagem de João Batista também prepara o povo para um evento de grande alegria - a vinda do Messias, Jesus de Nazaré!Nesse texto, já no primeiro capítulo do Evangelho de João, entram em cena os que serão mais tarde os adversários de Jesus - as autoridades dos judeus.
2º Domingo do Advento 10/12/2017)
“Começo do Evangelho de Jesus, o Messias, o Filho de Deus”
O Evangelho de Marcos foi o primeiro dos quatro evangelhos canônicos a ser escrito, provavelmente pelo ano 70, ou na Síria, ou em Roma (Não existe consenso entre os peritos). Marcos tem o grande mérito de ser o criador desse gênero literário, hoje tão conhecido, chamado “Evangelho”, o que literalmente significa “Boa Nova” ou “Boa Notícia”.
Porém, quando no primeiro versículo da sua obra ele se refere ao “começo do Evangelho”, ele não se refere ao gênero literário, mas à própria Boa Nova, que é a mensagem de salvação em Jesus, “o Messias, o Filho de Deus”. Pois, o escrito é somente uma das maneiras viáveis para comunicar a experiência dessa Boa Notícia, - tanto que Paulo, que nunca leu um dos quatro Evangelhos (pois morreu pelo ano 66,) pôde falar aos Gálatas do “Evangelho por mim anunciado” (Gl 1,11).
1º Domingo do Advento (3/12/2017)
Marcos 13, 33-37 “Digo a todos: fiquem vigiando!”
Com a celebração do Primeiro Domingo do Advento, a Igreja inicia um novo Ano Litúrgico, um ciclo que celebra todos os principais eventos da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Advento é um tempo, não tanto de penitência, mas de expectativa e preparação para a vinda do Senhor no Natal. Três figuras muito importantes da liturgia do Advento são: o profeta Isaías; o Precursor, São João Batista; e, Maria de Nazaré, a Mãe do Senhor.
Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo (26/11/2017)
Mateus 25, 31-46 “Quando fizeram isso a um dos menores dos meus irmãos, foi a mim”
Hoje encerramos as celebrações dominicais do ano litúrgico com a festa de Cristo Rei. O evangelho de hoje é o famoso texto de Mateus 25 sobre o Juízo Final. Nesse texto, enfatiza-se a sorte eterna dos que optaram ou não pelo “Reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6, 33). O primeiro discurso do Evangelho - o Sermão da Montanha - enfatizou que quem vivesse essa justiça seria perseguido (5, 12); o segundo discurso, o Missionário, insistiu que os discípulos não deveriam ter medo diante dessas perseguições, sofrimentos e rejeição (10, 23.28.31); o terceiro - as parábolas do Reino - ensinou a paciência e perseverança diante do lento crescimento do Reino e da fraqueza da comunidade (13);
33º Domingo do Tempo Comum A (19/11/2017)
Mateus 25, 14-30 “Muito bem, empregado bom e fiel”
O Evangelho de hoje situa-se no quinto e último grande discurso do Evangelho de Mateus - o Discurso Escatológico, ou aquele que trata do fim último das coisas. O tema básico do discurso é a vigilância, ilustrada pela leitura dos sinais dos tempos (24, 1-44), a parábola do empregado responsável (24, 45-51), a das virgens prudentes e imprudentes (25, 1-13), e que vai terminar no próximo domingo, Festa de Cristo Rei,
32º Domingo do Tempo Comum A (12/11/2017)
EVANGELHO – Mt 25,1-13
Vigiai e estai preparados, porque, na hora em que não pensais, virá o Filho do homem.
Nos capítulos 24 e 25 do seu Evangelho, Mateus apresenta um quinto e último discurso de Jesus. Para compô-lo, Mateus reelaborou o chamado “discurso escatológico” de Marcos (cf. Mc 13) e ampliou-o com três parábolas e uma impressionante descrição do juízo final.
Enquanto em Marcos, o “discurso escatológico” se refere, especialmente, aos sinais que precederão a destruição do Templo de Jerusalém, em Mateus o mesmo discurso aborda, sobretudo, o tema da segunda vinda de Jesus e a atitude com que os discípulos devem preparar essa vinda. Esta mudança de perspectiva tem a ver com as necessidades da comunidade de Mateus…