22º Domingo do Tempo Comum - A (3/09/2017)
Mt 16,21-27 “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me!”
Este texto é uma continuação do Evangelho proclamado na Festa Litúrgica de São Pedro e São Paulo e, para que entendamos o texto mateano na sua integridade, torna-se necessário completar a leitura do Evangelho da festa com a passagem de hoje. Pois, ele mostra que, embora Pedro tivesse usado os termos certos para descrever quem era Jesus, ele os entendia de modo errado. Para Jesus, ser o Cristo (ou Messias) significava assumir a missão do Servo de Javé, descrita pelo profeta Segundo-Isaías, nos Cantos do Servo de Javé (Is 42, 1-9; 49, 1-9ª; 50, 4-11; 52, 13-53. Jesus deixa claro que ser o Cristo não significava triunfo nos termos desse mundo, mas o contrário:
21º Domingo do Tempo Comum (27/08/2017)
Mt 16, 13-20 “E vocês, quem dizem que eu sou?”
Aqui temos a versão mateana da profissão de fé de Pedro, que Marcos (Mc 8, 27-35) coloca como pivô de todo o seu evangelho. Este trecho levanta as duas perguntas fundamentais de todos os Evangelhos: Quem é Jesus? O que significa ser discípulo dele?São duas perguntas interligadas, pois a segunda resposta depende muito da primeira. A minha visão de Jesus determinará a maneira do meu seguimento dele. O diálogo começa com uma pergunta um tanto inócua: “Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?” É inócua, pois não compromete quem responde - o “diz que” compromete ninguém, pois expressa a opinião de outros.
Solenidade de Assunção de Nossa Senhora
Em 1950, o Papa Pio XII definiu a Assunção de Maria como dogma, ou seja, como ponto referencial de sua fé. Maria, no fim de sua vida, foi acolhida por Deus no céu “com corpo e alma”, ou seja, coroada plena e definitivamente com a glória que Deus preparou para os seus santos. Assim como ela foi a primeira a servir Cristo na fé, ela é a primeira a participar na plenitude de sua glória, a “perfeitissimamente redimida”. Maria foi acolhida completamente no céu porque ela acolheu o Céu nela – inseparavelmente. O evangelho de hoje é o Magnificat de Maria, resumo da obra de Deus com ela e em torno dela. Humilde serva – nem tinha sequer o status de mulher casada -, ela foi “exaltada” por Deus, para ser mãe do Salvador e participar de sua glória, pois o amor verdadeiro une para sempre. Sua grandeza não vem do valor que a sociedade lhe confere, mas da maravilha que Deus opera nela.
Mensagem do Papa Francisco no dia da Festa de Transfiguração do Senhor (06/08/2017)
Cidade do Vaticano (RV) – Hoje, domingo, dia 6 de Agosto de 2017, a Igreja celebra a solenidade da Transfiguração do Senhor. Como de costume, às 12 horas de Roma, o Papa Francisco celebrou, na Praça de S. Pedro, repleta de fiéis e peregrinos provenientes de diversas partes da Itália e do mundo, a habitual cerimónia mariana do Ângelus.
A página evangélica deste domingo, disse o Papa, narra-nos a experiência de um evento extraordinário de que foram testemunhas os apóstolos Pedro, Tiago e João. Jesus tomou-os consigo e levou-os, em particular a um alto monte e enquanto rezava o seu rosto mudou de aspecto, ficou resplandecente como o sol e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
17º Domingo do Tempo Comum (30/07/2017)
Mt 13, 44-52 “Vocês compreenderam tudo isso?”
Hoje terminamos a leitura do capítulo treze de Mateus, com as últimas três parábolas do Reino – as do tesouro escondido, da pérola preciosa e da rede lançada ao mar. Nas primeiras duas podemos notar duas ênfases – uma sobre o grande valor do achado (simbolizando o Reino) e outra sobre a atitude de quem o acha.
16º Domingo do Tempo Comum A (23/07/2017)
Evangelho Mt 13, 24-43
A primeira parábola que nos é proposta é a parábola do trigo e do joio (vers. 24-30). Trata-se de um quadro da vida quotidiana: há um “senhor” que semeia boa semente no seu campo, um “inimigo” que semeia o joio (nome de uma erva gramínea que nasce entre o trigo e o danifica) e “servos” dedicados, preocupados com o futuro da colheita. Tudo parece normal; o anormal é a reação do “senhor” à “crise”: