No dia 25 de Outubro aconteceu o encontro dos “Amigos do Verbo”
É um grupo que participa da nossa espiritualidade missionária verbita e colabora em nossa missão. Esses são nossos amigos e leigos missionários com suas famílias que fizeram a caminhada conosco. Hoje eles continuam atuando em suas comunidades e colaboram em nossa missão. E outros chegaram a conhecer a nossa Congregação e interessaram pela nossa missão. O encontro aconteceu no Colégio Paranaense dos Irmãos Maristas em Curitiba. As atividades iniciaram no dia 24 em Professor Brandão com jantar de confraternização para convidados que vieram das outras cidades. No dia 25, o Encontro começou com a acolhida às 08:30 horas e às 10:00 horas as famílias se reuniram para celebrar a Eucaristia. Foi o momento de agradecimento a Deus pelas graças recebidas na vida dos Amigos do Verbo e suas famílias. A celebração foi presidida pelo padre Edward Fernandes, o secretário das missões que acompanha o grupo missionário e teve participação dos irmãos: José Carnísio e um irmão Marista. O padre Edward destacou a iniciativa, a espiritualidade, a união e o esforço dos Amigos do Verbo. E agradeceu pelas campanhas que estão fazendo a favor das missões. Também destacou os encontros freqüentes que acontecem junto com suas famílias durante ano que é um verdadeiro testemunho para o contexto atual onde vemos a desintegração das famílias. Após a celebração o grupo assistiu o filme sobre o Zimbábue á qual destinada campanha e coleta missionária deste ano. Ao meio dia teve o almoço da confraternização com a participação das cem pessoas. A parte da tarde foi dedicada mais para lazer e alguns jovens animaram o grupo com sua banda musical. Os veteranos e jovens tiveram a oportunidades mostrar as suas habilidades numa partida de futebol. O encontro foi marcante para alguns que vieram de longe para se encontrar com seus velhos amigos e companheiros de formação
Pe. Edward Fernandes, SVD
(Secretário das Missões)
FIM DO MUNDO AQUI E AGORA
FIM DO MUNDO AQUI E AGORA - (33º domingo comum)
Homilia de J.B. Libanio – Mc 13, 24-33
Jesus disse: - Depois daqueles dias de sofrimento, o sol ficará escuro, e a lua não brilhará mais. As estrelas cairão do céu, e os poderes do espaço serão abalados. Então o Filho do Homem aparecerá descendo nas nuvens, com grande poder e glória. Ele mandará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os escolhidos de Deus de um lado do mundo até o outro.
Jesus disse ainda:- Aprendam a lição que a figueira ensina. Quando os seus ramos ficam verdes, e as folhas começam a brotar, vocês sabem que está chegando o verão. Assim também, quando virem acontecer essas coisas, fiquem sabendo que o tempo está perto, pronto para começar. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: essas coisas vão acontecer antes de morrerem todos os que agora estão vivos. O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre.
E Jesus terminou, dizendo: - Mas ninguém sabe nem o dia nem a hora em que tudo isso vai acontecer, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai.
Esse evangelho é muito misterioso e bastante difícil para entender. Vamos tentar juntos.
De início, precisamos recordar que todo texto bíblico tem dois andares: o primeiro é aquele em que Jesus falou, portanto é para pessoas do seu tempo e que, naturalmente, já morreram; o segundo é para nós aqui, que precisamos fazer essa passagem – e aí está a dificuldade.
Naquele templo, provavelmente, o que Jesus estava percebendo, intuindo, é que em breve iria acontecer alguma coisa muito séria, que nem mesmo Ele sabia o que seria. Hoje nós sabemos que foi a sua morte e ressurreição. Todas essas imagens que usou: céu caindo, estrelas, sol, tudo isso são metáforas para o grande ato de sua morte na cruz, de tal maneira que os evangelistas irão se referir a uma grande treva que cobriu toda a Terra. Todas essas figuras são simbólicas, pois o céu continua tal e qual sempre foi, o sol tem o mesmo movimento, a lua aparece sempre da mesma forma, mas, em termos modernos, eu diria que houve um abalo existencial. A morte de Jesus mudou a humanidade. Não somos os mesmos antes e depois de sua morte. Antes, vivíamos a incerteza sobre o nosso futuro, sobre o que viria. É terrível quando não sabemos para onde caminhamos. Seria como caminhar num deserto sem nenhuma orientação. É essa possibilidade que o evangelho descreve.
Jesus morreu e ressuscitou, e os astros continuam na sua trajetória. Mas para nós o que significa o fim do mundo? Os ecologistas, que estudam o fenômeno do aquecimento global, a devastação da Amazônia, as terríveis tempestades provocando apagões, estão chamando a atenção para coisas sérias. Falam de fenômenos naturais que nós mesmos estamos provocando, levando a natureza a reagir. Mas não é bem disso que Jesus está falando, pois Ele não tinha estudado ecologia. Creio que o Senhor está falando de coisas mais sérias, de uma mudança profunda que acontece no nosso interior. Abrimos um jornal e lemos que um adolescente matou um atleta, simplesmente porque ficou com raiva. O que nos preocupa muito nos dias de hoje é a facilidade com que se mata, se destrói. Um adolescente é capaz de assassinar e se justifica dizendo que ficara com raiva. Isso está se espalhando cada vez mais. O Brasil é um dos países onde mais se matam jovens no mundo. As maiores causas de morte de jovens hoje são acidentes e homicídios. É isso que são os céus e astros caindo, como diz o evangelho. Mas é muito mais sério, pois são vidas que estão caindo. A morte de um adolescente é muito mais grave do que a queda de uma estrela. Ela é matéria, e o jovem é um ser vivo, é esperança, é um futuro cortado, e isso é muito mais grave.
Hoje o Senhor nos pede para acordar e não permitir que os nossos jovens sejam destruídos antes do tempo. Precisamos continuar a ter esperanças, a vida precisa ter beleza, carinho, tempo. Ainda outro dia, eu examinava uma tese doutoral de um médico, na qual ele fazia uma crítica à própria medicina, que cada vez mais se desumaniza. Ele dizia que hoje nem morrer é permitido às pessoas. Morre-se entubado, sem família, sem amigos, assistidos por enfermeiros que passam apressados. Estamos perdendo a humanidade até para a morte. É sobre isso que o Senhor nos fala hoje. Não precisamos nos preocupar com fim de mundo, mas olhar a realidade e nos perguntar como podemos nos humanizar. Eu acredito que devemos começar com os doentes de nossas famílias. Que todos sejam tratados humanamente. É por aí que podemos mostrar que ainda não caíram as estrelas, nem o sol e a lua.
Retiro no Propedêutico
O ano acadêmico terminou no Propedêutico com o segundo retiro do ano. O retiro foi realizado no Instituto João Paulo II, localizado na periferia de Toledo. O retiro começou no dia 16 de novembro de 2009 á tarde e terminou no dia 19 á tarde. O pregador foi Pe. Raju Devarakonda que conduziu o grupo para refletir sobre o tema, “Discernimento Vocacional”. Segundo o grupo o retiro foi uma experiência de profunda oração e uma oportunidade para refletir sobre a vocação religiosa.
Aconteceu no dia 17 de novembro mais uma reunião ordinária do Distrito de Curitiba – São José dos Pinhais – BRS
Aos 17 dias do mês de novembro de 2009, na Casa das Pastorais, aconteceu mais uma reunião ordinária do Distrito de Curitiba – São José dos Pinhais – BRS, com presença de quase todos os seus membros em atividade, à exceção dos padres Alexandre e Raju que estavam em viagem.
Depois das boas vindas do anfitrião, Pe. Edward, passou-se à oração do dia, iniciando-se com o entoar do tradicional “Veni Creator”.
Pela ausência do secretário, Pe. Raju, ficou acordado que o Pe. Joares se responsabilizaria pela redação da Ata da reunião.
Inicialmente o Pe. Mário J. Steffen propôs a leitura em comum do Protocolo da Visita Geral feita pelo Ir. Afonso Berger. A seguir passou-se à partilha e troca de idéias a propósito do mesmo, nos mais diversos assuntos e temas abordados no documento vindo do Generalato.
Sobre o assunto de um projeto Missionário, comentou-se que já o temos elaborado; o que resta ver é como sintonizar com a prática e segundo o esquema proposto pelo Generalato para a elaboração de projetos.
JESUS, Formando e Formador
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética
3ª Semana Brasileira de Catequese
Itaici-SP, 6 a 11 de outubro de 2009
JESUS, Formando e Formador
Carlos Mesters
Francisco Orofino
Geralmente, quando falamos de Jesus, não costumamos ver nele o formando, mas só o
formador. Na realidade, Jesus, igual a nós em tudo, menos no pecado (Hb 4,15), viveu o mesmo
processo de aprendizagem, próprio de todo ser humano. Como todo mundo, crescia em sabedoria, tamanho e graça, diante de Deus e dos homens (Lc 2,52). Naqueles trinta anos em Nazaré, Jesus “crescia e ficava forte, cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava com ele” (Lc 2,40). E mesmo depois, ao longo dos três anos da sua vida como formador dos discípulos e das discípulas, ele ia aprendendo no contato com o povo, com os discípulos e com os fatos duros da vida. “Mesmo sendo Filho de Deus, aprendeu a ser obediente através de seus sofrimentos” (Hb 5,8). Como todos nós, ele matriculou-se na escola da vida e tornou-se discípulo aplicado de Deus e do povo. Falando de “Jesus formando e formador”, não se trata de dois períodos distintos, como se nos trinta anos em Nazaré Jesus fosse só formando, e nos outros três anos fosse só formador. Na realidade, o formando sempre é fator de formação para seu próprio formador. O formador se forma formando seus discípulos. Uma vez tendo formado o discípulo, o formador desaparece.
1. Seguir Jesus
2. O amigo que convive e forma para a vida
3. Jesus forma os discípulos envolvendo-os na missão
4. O método participativo das Parábolas
5. Atento ao processo de formação dos discípulos
6. Conteúdos e recursos didáticos