Solenidade de Pentecostes (04/06/2017)
At 2, 1-11 “Todos ficaram repletos do Espírito Santo”
A liturgia de hoje nos descreve a descida do Espírito Santo sobre a comunidade dos discípulos, em duas tradições – as de Lucas (Atos) e da Comunidade do Discípulo Amado (João 20). Salta aos olhos que uma leitura fundamentalista da bíblia – infelizmente ainda muito comum entre nós – leva a gente a um beco sem saída, pois no Evangelho de João a Ressurreição, a Ascensão e a descida do Espírito se deram no mesmo dia (Páscoa), enquanto Lucas separa os três eventos, em um período de cinqüenta dias.
Festa de Ascensão do Senhor (28/05/2017)
Mt 28, 16-20 “Eu estarei com vocês todos os dias até o fim do mundo”
Chegamos ao último trecho do Evangelho de Mateus. Podemos dizer que o evangelho todo culmina na postura dos discípulos, descrita no versículo 17: “Ajoelharam-se diante d’Ele” - uma postura de adoração, de reconhecimento da sua natureza divina. Porém, o trecho nos adverte que muitas vezes a nossa fé em Jesus também pode ser vacilante, quando fala “ainda assim, alguns duvidaram”. Depois de um longo escrito de vinte e oito capítulos, o Evangelho termina de uma forma muito resumida, neste texto de hoje. É um texto tão denso em conteúdo que dificilmente a gente pode imaginar como dizer mais coisas em tão poucas palavras. Como gênero literário, reúne elementos das “entronizações” do Antigo Testamento com a comissão apostólica.Em primeiro lugar, vale notar a localização do acontecimento em Mateus - na Galiléia. Seguindo o mandamento dado pelo anjo do Senhor na manhã da Ressurreição (Mt 28, 7),
6º Domingo da Páscoa (21/05/17)
Jo 14, 15-21 “Ele dará a vocês outro Advogado, para que permaneça com vocês para sempre”
O texto dá início, dentro da primeira parte do Último Discurso de Jesus, à seção trinitária, onde o mesmo tema é aplicado ao Espírito (vv. 15-17), a Jesus (vv.18-22) e ao Pai (vv. 23-24) – o tema de que, se guardarmos os mandamentos, cada personagem divina virá e habitará conosco.
O Quarto Evangelho nos traz formulações muito bonitas referentes à Trindade e ao Espírito Santo, especialmente no Último Discurso de Jesus.
Com pesar nos despedimos do Pe. Thomas Hughes
Com pesar nos despedimos do Pe. Thomas Hughes que partiu para celebrar sua Páscoa definitiva junto de Deus. Cujo Deus incansavelmente andou por vários lugares anunciando e testemunhando o seu nome, de modo muito particular pelos seus ensinamentos bíblicos. Faleceu no dia 15 de maio de 2017, em Ponta Grossa (PR). Pe. Tomaz Hughes, svd, é irlandês, religioso-missionário da Sociedade do Verbo Divino. Radicado no Brasil há 45 anos, atuava especialmente na formação bíblica nas bases e como assessor bíblico da CRB e do CEBI. Dedicava-se a cursos e retiros bíblicos em todo o país. Publicou diversos artigos em Convergência, Estudos Bíblicos e publicações da VRC e é autor do livro “Paulo de Tarso: Discípulo-Missionário de Jesus”.
Comunicamos o falecimento do Pe. Tomaz Hughes, svd
Com pesar nos despedimos do Pe. Thomas Hughes que partiu para celebrar sua Páscoa definitiva junto de Deus. Cujo Deus incansavelmente andou por vários lugares anunciando e testemunhando o seu nome, de modo muito particular pelos seus ensinamentos bíblicos. Obrigado amigo e confrade. Deus te acolha em seu Reino anunciado pelo Verbo Divino que o Pe.Thomas soube encarnar na vida e na Congregação dos Missionários do Verbo Divino. Obrigado.
Província Brasil Sul. Missa do corpo presente do Pe. THOMAS Hugh, SVD, às 15:00h na Paroquia Espirito Santo, Rua Padre Ancheita, Colonia Dona Luiza, Oficinas, Ponta Grossa em seguida sepultamento no cemitério Santa Luiza, Oficinas, Ponta Grossa.
5º Domingo da Páscoa (14/05/2017)
Jo 14, 1-12 “Credes em Deus; crede também em mim”
O Evangelho de João inicia o tal chamado Último Discurso de Jesus, com o texto de hoje. Esses versículos – a primeira das três partes do discurso – contém a maioria das referências à partida iminente de Jesus; portanto é o trecho mais apropriado para o contexto da Última Ceia. A moldura do texto consiste em dois mandamentos fortes para acreditar em Deus e em Jesus (vv 1.11). Novamente, cumpre lembrar que “crer“ não é somente uma adesão mental, mas um compromisso de vida – uma atitude vivencial de seguimento de Jesus, no cumprimento da vontade do Pai. O primeiro tema do texto nasce da insegurança dos discípulos diante da partida iminente de Jesus e a perspectiva de serem entregues à sua própria sorte em um mundo hostil, o que ameaça a sua fidelidade e perseverança (cf. 14,27 e 16, 6.20).