III DOMINGO DE QUARESMA (27/03/2011)
Jo 4, 5-42 “Aquele que beber desta água que eu vou dar, esse nunca mais terá sede” O texto de hoje, quase um capítulo inteiro, é tirado do Quarto Evangelho, e, portanto, tem que ser interpretado levando em conta as características do Evangelho de João - entre eles, o uso de símbolos (pessoas, eventos, coisas e números) e de “mal-entendidos” para dar oportunidade para uma explicação mais profunda sobre a pessoa e missão de Jesus. O capítulo é tão denso, quer é impossível fazer jus ao seu conteúdo numa curta reflexão.
II DOMINGO DE QUARESMA (20/03/2011)
Mt 17, 1-13
“Este é o meu Filho amado, que muito me agrada”
Esse trecho vem logo após o diálogo com Pedro e os discípulos sobre quem era Jesus e como deveria ser o seu seguimento: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e me siga” (Mt 16, 24). Começando a passagem com as palavras “seis dias depois,” Mateus quer ligar estreitamente o texto com a mensagem anterior sobre a cruz.
Faleceu no dia primeiro de março de 2011, o Pe. Andréas Bernhardt
Faleceu no dia primeiro de março de 2011, o Pe. Andréas Bernhardt SVD que trabalhou mais de meio século no Brasil.
Nascido no dia 19 de outubro de 1924 na Áustria e ordenado no dia 12 de Agosto de 1951 em São Gabriel veio ao Brasil no ano 1952. Iniciou se trabalho em Porto Alegre no jornal “o Dia” Mais tarde ele trabalhou nos seminários em Santo Amaro, Toledo e em Ponta Grossa. Sua contribuição para a diocese de Guarapuava foi imensa onde se foi Vigário Geral da diocese. Ele também realizou seus trabalhos em diversas paróquias e por fim voltou ao Seminário de Ponta Grossa para o descanso. Quando o seminário foi vendido ao governo o Pe. Andréas foi transferido a Áustria para ter melhor atendimento na sua terra natal aonde veio a falecer no dia primeiro de março deste ano. Agradecemos sua imensa contribuição e zelo para com a província e desejamos um descanso em paz.
I DOMINGO DE QUARESMA (13/03/11)
Mt 4, 1-11
“Não só de pão vive o homem”
Os três Sinóticos contam a história das tentações de Jesus logo depois do Batismo - Marcos de uma forma resumida, Mateus e Lucas de uma maneira mais elaborada. Devemos lembrar que estes relatos procuram expressar uma experiência interior de Jesus, e não devem ser interpretados ao pé da letra, de uma maneira fundamentalista. Ligando as tentações ao batismo de Jesus, os evangelistas frisam que a sua experiência é como a nossa própria experiência - nós também temos compromisso com o projeto de Deus, individual e comunitariamente; mas, entre o nosso compromisso e a sua concretização de uma maneira coerente com o seguimento de Jesus, existem muitas tentações, que exigem discernimento!
IX DOMINGO COMUM (06/03/2011)
Mt 7, 21-27
“Só entrará no Reino do Céu quem põe em prática a vontade do meu Pai”
O texto de hoje conclui o grande discurso da vida cristã que é o Sermão da Montanha. Depois de dar-nos as orientações para uma vida de seguimento e discipulado, Jesus termina insistindo na necessidade de a nossa fé nos levar à prática das obras do Reino de Deus. Não adianta uma fé que consiste somente em adesão intelectual às verdades sobre Jesus, pois é necessária uma fé que nos leve a construir a “justiça do Reino” na nossa sociedade. A Carta de Tiago vai retomar esse tema quando o autor escreve que “fé sem obras, é morta em si mesma” (Tg 2, 17).
VIII DOMINGO do TC (27/02/2011)
Mt 6, 24-34
“Ninguém pode servir a dois senhores”
O texto de hoje nos mergulha de novo no espírito do Sermão da Montanha (Mt 5, 1 - 7, 27). Coloca os ouvintes diante da sua escolha fundamental na vida - a quem ou a que querem servir? - a Deus, vivendo os valores delineados no Sermão da Montanha, ou o Dinheiro, (que a Bíblia TEB escreve com “D” maiúsculo), ou seja, o Dinheiro como potência que escraviza o mundo a si? Embora essa escolha seja exigência de todos os tempos e lugares, torna-se mais urgente ainda em nossa sociedade de consumo, de exclusão e de acumulação, que exclui a maioria absoluta da humanidade, condenando-a a uma vida de miséria e sofrimento. Jesus deixa bem claro que os seus discípulos/as não podem assumir esses valores consumistas e materialistas, se querem ser fiéis a Ele e ao seu projeto do Reino de Deus.